quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

          QUESTÕES ETNICO-RACIAIS NA LITERATURA INFANTIL
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                 O Brasil, por ser um país multiétnico, conta com uma grande riqueza cultural, artística e racial. De outra parte, alguns grupos e classes, como negros, índios e homossexuais, encontram dificuldades nas relações sociais devido a preconceitos e discriminação.
               O educador precisa estar ciente das leis e dos parâmetros que regem a educação, sua gestão, estratégias e organização. Importa, também, apropriar-se das políticas e ações afirmativas que se referem às relações étnicas e raciais no cotidiano escolar. Tal postura é conveniente tanto no ambiente de sala de aula quanto nos demais espaços de convivência educativa. No processo de alfabetização, também é importante que se valorize outra estética, não só aquela da pele clara e olhos azuis ou verdes, mas o sentido de beleza presente na pele negra, nos cabelos enrolados. Para, já no período inicial da escolarização, promover, assim, uma mudança de paradigma em relação à questão racial.
             Outro exemplo comum na educação infantil e nos anos iniciais, ao se trabalhar as cores, é identificar o lápis “cor de pele” com uma cor clara, próxima de um bege-róseo. Com isso, de modo inconsciente, vai-se construindo um modelo de beleza e identidade branqueado.
             Em livros de história, aparentemente ingênuos ou em deliciosos contos de fada, não é difícil perceber, através da trama, dos personagens e dos diálogos, se não do próprio assunto, a classe a que os autores pertencem ou que representam, com suas concepções de vida, seus valores e seus preconceitos. (AZEVEDO In; ZILBERMAN, 1988: 336).

            Precisamos estar atentos para esta questão, pois até ontem passávamos para nossos alunos histórias que de certa forma são discriminatória. Precisamos ampliar nosso horizonte e observar outros caminhos na literatura infantil para contemplar o todo.

3 comentários:

  1. Oi Regina. Sim! Concordo contigo. Temos uma grande responsabilidade na sala de aula. Cercadas por mentes pensantes e em formação. Todos os detalhes são importantes. Nossas palavras fazem a diferença, nossos gestos, caretas, exemplos, opiniões. Ser professora é uma grande responsabilidade e o que se ensina vai muito além da lista de conteúdos que desenvolvemos. Continua escrevendo que estou por aqui te acompanhando. Abraço, Betynha ;0)

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  2. Regina, muito legal tuas colocações. A postagem, além de tratar de um assunto de suma importância, argumenta sobre a importância das atitudes dos educadores em relação a questões étnico raciais. Deixo uma dica para que desenvolvas uma pouco mais o último parágrafo, sobre a literatura infantil, uma vez que o título da postagem remete a essa especificidade. Talvez se escolheres um dos livros que tratam do assunto e analisá-lo pode enriquecer a postagem. Um abraço, Kênia

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