domingo, 25 de março de 2018


                                                     O NOVO



      Assistindo ao vídeo Helpdesk na Idade Média percebo que há uma demonstração de como ficamos perante o novo, o vídeo nos parece engraçado até certo ponto, mas na verdade, representa a realidade de todos nós quando nos deparamos com algo que não conhecemos, não dominamos. Ficamos totalmente inseguros, com medo até de tocar. Parece cômico falar assim, diante de um mundo que ferve com explosões de novidades tecnológicas. Outro ponto que foi destacado no vídeo foi a apresentação do manual para utilizar o livro, que na verdade não serviu para auxiliar, mas mais uma ferramenta que precisaria aprender a utilizar.  Fica a pergunta:- Estamos dispostos a descobrir novas tecnologias? Estamos dispostos a abrir este livro tão misterioso?

segunda-feira, 12 de março de 2018


ANÁLISE: ESCOLAS DEMOCRÁTICAS



           Ao assistir o curta, confesso que fiquei me perguntando o porquê do título “Escolas Democráticas” sendo que o que se revela durante o filme são situações adversas a uma realidade democrática; ao meu olhar identifiquei três tipos de escolas: uma onde havia salas temáticas, alunos bem disciplinados recebendo os conteúdos sem haver interação. Uma segunda escola onde professor praticamente não consegue administrar os alunos, indisciplina, uma bagunça total. A terceira o professor passa o conteúdo teoricamente sem permitir seu aluno a viver aquele momento na prática, no seu dia a dia. Dois conceitos me saltam mais fortemente, sendo um deles a educação bancária muito criticada por Paulo Freire, onde ele  coloca que nesta situação o professor deposita o conteúdo e o aluno recebe passivamente, uma reprodução dos mesmos de forma arbitrária e mecânica. O educador sugere uma educação onde haja troca de experiências, o professor deixa de ser o centro do processo de ensino-aprendizagem e inclui o aluno como peça importante nesta engrenagem. Outro ponto importante, se dá  na escola apresentada no curta como não reflexiva, o que a educadora portuguesa Isabel Alarcão vem chamar atenção para termos escolas, professores reflexivos –Para ela, a escola reflexiva seria concebida como aquela que “se pensa e se avalia em relação ao projeto pedagógico e à sua missão social, constituindo-se uma organização aprendente, que qualifica não só os que nela aprendem, mas também os que nela ensinam, além de todos que apoiam professores e alunos”.  Ressalta ainda que as escolas precisam ser dinâmicas, em constante adaptação e transformação, pois nossos alunos, a sociedade vive em constante mudanças, avanços e faz-se necessária que nossas escolas abram seus olhos para este novo tempo.
        Penso que realmente nossas escolas devem se basear no diálogo, na troca de experiências , onde todos podem e devem participar ativamente do processo de aprendizagem.
        Segundo Isabel Alarcão:
    

   A sociedade da informação, como sociedade aberta e global, exige competências de acesso, avaliação e gestão da informação oferecida.
    De imediato se coloca uma questão: a das diferenças ao acesso à informação e da necessidade de providenciar igualdade de oportunidades sob pena de desenvolvermos mais um fator de exclusão social: a info - exclusão.
Como discernir sobre a informação válida e inválida, correta ou incorreta, pertinente ou supérflua? Como organizar o pensamento e a ação em função da informação, recebida ou procurada?



 Numa “sociedade que aprende e se desenvolve” , como a caracterizou Tavares (1996), ser aluno é ser aprendente. Mais do que isso: é aprender a ser aprendente ao longo da vida.