segunda-feira, 12 de março de 2018


ANÁLISE: ESCOLAS DEMOCRÁTICAS



           Ao assistir o curta, confesso que fiquei me perguntando o porquê do título “Escolas Democráticas” sendo que o que se revela durante o filme são situações adversas a uma realidade democrática; ao meu olhar identifiquei três tipos de escolas: uma onde havia salas temáticas, alunos bem disciplinados recebendo os conteúdos sem haver interação. Uma segunda escola onde professor praticamente não consegue administrar os alunos, indisciplina, uma bagunça total. A terceira o professor passa o conteúdo teoricamente sem permitir seu aluno a viver aquele momento na prática, no seu dia a dia. Dois conceitos me saltam mais fortemente, sendo um deles a educação bancária muito criticada por Paulo Freire, onde ele  coloca que nesta situação o professor deposita o conteúdo e o aluno recebe passivamente, uma reprodução dos mesmos de forma arbitrária e mecânica. O educador sugere uma educação onde haja troca de experiências, o professor deixa de ser o centro do processo de ensino-aprendizagem e inclui o aluno como peça importante nesta engrenagem. Outro ponto importante, se dá  na escola apresentada no curta como não reflexiva, o que a educadora portuguesa Isabel Alarcão vem chamar atenção para termos escolas, professores reflexivos –Para ela, a escola reflexiva seria concebida como aquela que “se pensa e se avalia em relação ao projeto pedagógico e à sua missão social, constituindo-se uma organização aprendente, que qualifica não só os que nela aprendem, mas também os que nela ensinam, além de todos que apoiam professores e alunos”.  Ressalta ainda que as escolas precisam ser dinâmicas, em constante adaptação e transformação, pois nossos alunos, a sociedade vive em constante mudanças, avanços e faz-se necessária que nossas escolas abram seus olhos para este novo tempo.
        Penso que realmente nossas escolas devem se basear no diálogo, na troca de experiências , onde todos podem e devem participar ativamente do processo de aprendizagem.
        Segundo Isabel Alarcão:
    

   A sociedade da informação, como sociedade aberta e global, exige competências de acesso, avaliação e gestão da informação oferecida.
    De imediato se coloca uma questão: a das diferenças ao acesso à informação e da necessidade de providenciar igualdade de oportunidades sob pena de desenvolvermos mais um fator de exclusão social: a info - exclusão.
Como discernir sobre a informação válida e inválida, correta ou incorreta, pertinente ou supérflua? Como organizar o pensamento e a ação em função da informação, recebida ou procurada?



 Numa “sociedade que aprende e se desenvolve” , como a caracterizou Tavares (1996), ser aluno é ser aprendente. Mais do que isso: é aprender a ser aprendente ao longo da vida.






Um comentário:

  1. Oi colega! Vou me apresentar sou sua colega do curso de Pedagogia EAD da UFRGS, meu nome é Antonia. Estarei passando no blog de algumas colegas para fazer alguns comentários. Gostei muito do seu texto, estou aprendendo contigo também! Você identificou aspectos na sua escola e na sua prática que se assemelham muito bem ao filme assistido e o texto estudado? A referência acredito que deixaria o texto estudado mais completo, mesmo que este tenha sido estudado na interdisciplina.

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