segunda-feira, 3 de dezembro de 2018



                                      REFLETINDO SOBRE A 2ª SEMANA


        Na década de 1980 ocorre a divulgação das pesquisas de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, as quais resultaram na teoria da psicogênese da língua escrita. Essas pesquisadoras demonstraram, com base em experiências realizadas com crianças, como se dá o processo de aquisição da linguagem escrita, no qual a criança precisa compreender o que a escrita representa. Esse acontecimento levou a uma revolução no modo como o ensino da língua escrita era praticado.
       Tudo isso deve se somar a um ambiente alfabetizador. Criar um ambiente alfabetizador implica respeitar as crianças. Elas precisam se sentir acolhidas, valorizadas e devem ter oportunidade de realizar aquilo que melhor sabem fazer nessa fase da vida: brincar e imaginar. Além de estabelecer um clima de interação entre professor, família, aluno.
      Por isto, este Projeto Resgatando Valores vem tentar resgatar esse ambiente favorável para aprendizagem. Buscando restaurar alguns princípios que se haviam perdido nas relações do dia a dia em sala de aula.
      Nesta semana, observei que essa tarefa não é tão simples assim, pois após trabalharmos com um texto sobre diferenças, um aluno chama a colega de “morcega” por ela ser negra. Confesso que neste momento bateu uma frustração enorme que envolveu toda minha prática naquele dia.
       Tive de conversar com o menino em particular e posteriormente chamar a família, pois o mesmo não se arrependia em nenhum momento de ter falado daquela forma com a colega.
       A escola tem um importante papel a cumprir na desconstrução dos estereótipos criados para o negro na sociedade.

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