REFLETINDO
SOBRE O BRINCAR NA SALA DE AULA SEGUNDO PIAGET
-“Os jogos são brincadeiras e
ao mesmo tempo meios de aprendizagem” (PIAGET,1967, p. 87).
O jogo e o brincar, portanto, sob as suas duas
formas essenciais de exercício sensório-motor e de simbolismo, proporciona uma
assimilação da real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário
e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os
métodos ativos de educação das crianças exigem todos que se forneça às crianças
um material conveniente, a fim de que, jogando e brincando, elas cheguem a
assimilar as realidades intelectuais que, sem isso, permanecem exteriores à
inteligência infantil. (PIAGET 1976, p.160).
Na minha prática pedagógica pude observar que o
jogo não é perda de tempo nem tampouco tempo perdido. Muito pelo contrário, é
uma excelente ferramenta para trabalhar determinados conteúdos de forma
prazerosa e de fácil assimilação. Principalmente a área da matemática em que os
alunos, ou pelo menos, a maioria tem grandes dificuldades. Com os jogos eles
aprendem de uma maneira suave, gostosa e principalmente sem traumas.
Além de serem muito divertidos, os jogos auxiliam
no aprendizado, fornecendo diretrizes sobre o respeito às regras, estratégia e
controle o tempo, proporcionando à criança o desafio de superar a si mesma e de
trabalhar em equipe. Como instrumento de aprendizagem, os jogos ajudam no
desenvolvimento do aluno sob as perspectivas criativa, afetiva, histórica,
social e cultural. Jogando, a criança inventa, descobre, desenvolve habilidades
e experimenta novos pontos de vista. Tanto as potencialidades quanto as
afetividades da criança são harmonizadas no desenvolvimento das habilidades
sociais e cognitivas.