terça-feira, 16 de abril de 2019






REFLETINDO SOBRE O BRINCAR NA SALA DE AULA SEGUNDO PIAGET


-“Os jogos são brincadeiras e ao mesmo tempo meios de aprendizagem” (PIAGET,1967, p. 87).

O jogo e o brincar, portanto, sob as suas duas formas essenciais de exercício sensório-motor e de simbolismo, proporciona uma assimilação da real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem todos que se forneça às crianças um material conveniente, a fim de que, jogando e brincando, elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais que, sem isso, permanecem exteriores à inteligência infantil. (PIAGET 1976, p.160).

Na minha prática pedagógica pude observar que o jogo não é perda de tempo nem tampouco tempo perdido. Muito pelo contrário, é uma excelente ferramenta para trabalhar determinados conteúdos de forma prazerosa e de fácil assimilação. Principalmente a área da matemática em que os alunos, ou pelo menos, a maioria tem grandes dificuldades. Com os jogos eles aprendem de uma maneira suave, gostosa e principalmente sem traumas.
 Além de serem muito divertidos, os jogos auxiliam no aprendizado, fornecendo diretrizes sobre o respeito às regras, estratégia e controle o tempo, proporcionando à criança o desafio de superar a si mesma e de trabalhar em equipe. Como instrumento de aprendizagem, os jogos ajudam no desenvolvimento do aluno sob as perspectivas criativa, afetiva, histórica, social e cultural. Jogando, a criança inventa, descobre, desenvolve habilidades e experimenta novos pontos de vista. Tanto as potencialidades quanto as afetividades da criança são harmonizadas no desenvolvimento das habilidades sociais e cognitivas.



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