O TEMPO E O ESPAÇO NA APRENDIZAGEM
A
imagem da escola, concebida historicamente, onde meninos e meninas de uma certa
idade freqüentariam esse espaço projetado para cumprir a função de ensinar os
conteúdos considerados clássicos, durante um tempo estabelecido e de uma
maneira silenciosa e quase que contemplativa, não é a imagem nem a realidade
que se conhece hoje. Quem trabalhou em uma escola de Ensino Fundamental ou quem
lá trabalha, conhece muito bem como cada dia se configura. Tanto alunos como
professores, não são apenas sujeitos contemplativos nessa instituição. É nesse
dia-a-dia que os professores se deparam com muitos desafios em sua prática
docente, alguns advindos de sua formação, outros administrativos, políticos,
pedagógicos quanto aqueles que constituem as representações sobre o aluno e
sobre a infância. Entrelaçado nestes desafios está, o fato de buscar
compreender o significado da diversidade em sala de aula e de poder desenvolver
um trabalho pedagógico voltado a essa questão.
Lima
(1999, p.8) apresenta uma questão muito relevante sobre a aprendizagem e a
relação com o tempo, quando afirma que o planejamento não deve ter apenas 1473
previsão de situações de aprendizagem, deve ter também o planejamento do tempo
em que tais situações levarão para serem executadas e depois refletidas, para
que o aluno possa fazer uma elaboração mental e consiga estabelecer relações,
processar a informação, reformular a ação feita. Portanto refletir sobre a
questão do tempo e do espaço no planejamento das atividades escolares, se
traduz em um eixo muito importante para o desenvolvimento de ações que auxiliem
tanto professores quanto alunos
Segundo
Paulo Freire: “Há uma pedagogia indiscutível na materialidade do espaço.” (
FREIRE, 1999:49)
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