sábado, 27 de maio de 2017

                                             


                                                   LDBEN
     A questão do debate de um currículo unificado para todo o território nacional é recente (desde 1996, com a instauração dos Parâmetros Curriculares Nacionais), mas ao longo da história do nosso país nota-se que esse debate já existia, tornando-se necessário que tal discussão seja problematizada. Logo, é fundamental olhar, mesmo que de forma breve, para a história educacional brasileira para compreender como se chegou à situação atual.
        É importante notar que o debate de uma educação de âmbito nacional, acompanhada das questões curriculares para a implementação de um currículo unificado para todo o território, sempre esteve presente na história da educação brasileira. As tentativas ao longo do tempo não puderam se concretizar por causa das políticas públicas relativas à educação: num dado momento, o Estado tinha a obrigatoriedade de fornecer a educação pública para os cidadãos, e em outro não. Essas oscilações do dever do Estado frente à educação geraram consequências para nossa educação que perduram até hoje. Os PCNs só se concretizaram graças à redemocratização do país, quando se reabriu o debate em torno da questão da educação pública e das questões curriculares.
        A LDBEN foi elaborada para tentar democratizar o ensino brasileiro, mas na prática ainda estamos aquém do perfeito, muitos aspectos necessitam ser repensados, no entanto, como fazer isso de forma democrática, humana e verdadeira?
     Não sei...só sei que todos ainda temos esperança de dias melhores!





segunda-feira, 15 de maio de 2017

                           A importância do questionamento na sala de aula

        Além disso, na concepção da educação pela pesquisa, o aluno passa a ser o centro, o sujeito e o professor, o orientador, e é este último quem propicia ao aluno ser o sujeito e o centro do processo ensino-aprendizagem. O professor deixa de ser o único detentor do conhecimento e passa a ser um pesquisador e orientador junto a seu aluno. A educação pela pesquisa libera o aluno da passividade (DEMO, 2000a). A intervenção direta do aluno no processo formativo favorece a construção e inter-relação de conceitos, permitindo uma melhor conexão entre os conhecimentos trabalhados em sala de aula e aqueles adquiridos no seu dia-a-dia
    . O professor é o agente que consegue descobrir as falhas cognitivas dos seus alunos e, para solucioná-las, promove questionamentos. Ao mediar, o professor pode criar situações-problema, relacionando-as com o conhecimento prévio do aluno por meio de atividades de confrontação. Observa-se, também, que questionamentos e confrontações são aspectos indispensáveis para motivar os alunos a engajá-los nos processos de produção de novos conhecimentos. Ouvir o aluno constituiu-se em um exercício fundamental para que o professor possa elaborar questionamentos adequados. Da mesma forma, o tempo destinado para o aluno criar seus próprios questionamentos é decisivo no processo de aprendizagem.
         A valorização das perguntas, principalmente as dos alunos, contribuem para colocar em dúvidas as verdades, contribuindo para um ambiente de aprendizagem real e promovendo para a interação entre os sujeitos que integram a comunidade da sala de aula.
        Quando os professores criam em sala de aula situações que estimulem os alunos, esses passam a sentir-se motivados para expressar seus pensamentos e buscar respostas para suas perguntas e para as do professor. É um processo de inquietação que se inicia nos sujeitos, que sentem a necessidade de tentar estabilizá-la por meio da pesquisa e do contato com os seus colegas e professores. Se o professor permitir e incentivar seus alunos a questionarem, exporem suas dúvidas e demonstrarem que elas são importantes, construindo a aula de forma que aborde os temas e questionamentos de curiosidade dos alunos, esses passam a sentir-se parte efetiva da aula. Partem em busca da satisfação para as sua faltas, participando do seu aprender.

         Segundo Fernandez Quanto mais intensa for a necessidade, maior será a motivação. A motivação é consequência das necessidades não satisfeitas. A pessoa aprende quando enfrenta em si e reconhece uma situação de falta ou carência. Se esta problematização não ocorre, a aprendizagem não se inicia ou, se iniciada, não se consolida (FERNANDÉZ, 2001)
                            TRABALHANDO COM PROJETOS





           O trabalho com projetos desperta o interesse dos alunos, estimula a curiosidade, o desenvolvimento do raciocínio lógico.
Os projetos dão margem à perguntas desafiadoras que não podem ser respondidas pelo método de ensino tradicional. Além de colocar o aluno em uma posição ativa, onde ele vai tentar solucionar problemas, tomar decisões, investigar. Envolve a construção do saber,o questionamento sobre algo.
           A função do projeto é a de tornar a aprendizagem real e atrativa para o educando, englobando a educação em um plano de trabalho agradável, sem impor os conteúdos programáticos de forma autoritária. Assim o aluno busca e consegue informações, lê, conversa, faz investigações, formula hipóteses, anota dados, calcula, reúne o necessário, e por fim, converte tudo isso em ponto de partida para a construção e ampliação de novas estruturas cognitivas.
      Num projeto, os alunos trabalham de modo autônomo, tomando decisões e executando-as, fazendo escolhas, adotando estilos, que tem a ver com a sua experiência, os seus conhecimentos e os seus gestos. O professor pode fazer propostas e deve apoiar os alunos, mas não deve substitui-los, não deve retirar-lhes a parte de responsabilidade que lhes cabe na concepção e realização do projeto.
            A educação está sofrendo transformações e nós fazemos parte deste processo, com trabalho voltado a projetos, nós estamos fazendo uma nova sociedade, uma sociedade que pensa, que reflete, que busca, eu questiona.

              Avante!!!