sábado, 27 de maio de 2017

                                             


                                                   LDBEN
     A questão do debate de um currículo unificado para todo o território nacional é recente (desde 1996, com a instauração dos Parâmetros Curriculares Nacionais), mas ao longo da história do nosso país nota-se que esse debate já existia, tornando-se necessário que tal discussão seja problematizada. Logo, é fundamental olhar, mesmo que de forma breve, para a história educacional brasileira para compreender como se chegou à situação atual.
        É importante notar que o debate de uma educação de âmbito nacional, acompanhada das questões curriculares para a implementação de um currículo unificado para todo o território, sempre esteve presente na história da educação brasileira. As tentativas ao longo do tempo não puderam se concretizar por causa das políticas públicas relativas à educação: num dado momento, o Estado tinha a obrigatoriedade de fornecer a educação pública para os cidadãos, e em outro não. Essas oscilações do dever do Estado frente à educação geraram consequências para nossa educação que perduram até hoje. Os PCNs só se concretizaram graças à redemocratização do país, quando se reabriu o debate em torno da questão da educação pública e das questões curriculares.
        A LDBEN foi elaborada para tentar democratizar o ensino brasileiro, mas na prática ainda estamos aquém do perfeito, muitos aspectos necessitam ser repensados, no entanto, como fazer isso de forma democrática, humana e verdadeira?
     Não sei...só sei que todos ainda temos esperança de dias melhores!





Um comentário:

  1. As demandas da educação enquanto sistema de ensino são tão abundantes quanto a da educação que realizamos diariamente com nossos estudantes. A prioridade que damos a cada uma das demandas já diz um pouco qual é a posição política que temos. Nem sempre parece claro qual mudança foi positiva ou negativa na educação mas com o atual governo a sociedade aparenta não ter dúvidas de que as reformas propostas não são bem-vindas. Abçs!

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