terça-feira, 19 de fevereiro de 2019





                                  REVISITANDO POSTAGEM    E


    “ O filósofo José Sérgio de Carvalho fala sobre a educação como uma postura política, a respeito do direito que o educando tem à herança cultural produzida por nossos antepassados, sobre elos de pertencimento que nos constituem como pessoas e como membros de uma comunidade, além de lembrar que educar exige, antes de tudo, coragem!!!!
      Coragem?
      Me pergunto porque coragem?
     Mas refletindo sobre nossas experiências, textos e filmes apresentados no curso...realmente educar transcende nossas perspectivas, pois ainda estamos longe do ideal, no entanto, o importante é que estamos em busca disto.”



        Maturana (1998, p. 32), refere-se à aprendizagem humana da seguinte maneira: A aprendizagem é
 o caminho da mudança estrutural que segue o organismo (incluindo seu sistema nervoso) em
 congruência com as mudanças estruturais do meio como resultado da recíproca seleção estrutural
 que se produz entre ele e este, durante a recorrência de suas interações, com conservação de suas 
respectivas identidades.
       O aprender na escola precisa acontecer de forma significativa, dessa maneira a apropriação do
 conhecimento não pode partir do nada, mas sim do conhecimento prévio, dos interesses e das
 experiências dos alunos. A aprendizagem torna-se significativa quando o novo conteúdo é 
incorporado às estruturas de conhecimento dos alunos passando a adquirir significado para ele
 ao manter relação com a sua vivência.






        
                                                  REVISITANDO POSTAGEM   D


Nestas últimas atividades, me chama a atenção a necessidade clara da reformulação da verdadeira finalidade da escola atual, uma instituição preocupada com as diferenças sociais, culturais, de identidade...de inúmeros saberes.
Fica a indagação:como começar esta mudança?

#    Fiz esta postagem em maio de 2015 e hoje posso responder a questão ...esta mudança começa na minha sala de aula, com meus alunos, com minha prática pedagógica reformulada.
     Segundo Alarcão,
os professores desempenham um importante papel na produção e estruturação do conhecimento pedagógico porque refletem, de uma forma situada, na e sobre a interação que se gera entre o conhecimento científico [...] e a sua aquisição pelo aluno, refletem na e sobre a interação entre a pessoa do professor e a pessoa do aluno, entre a instituição escola e a sociedade em geral. Desta forma, têm um papel ativo na educação e não um papel meramente técnico que se reduza à execução de normas e receitas ou à aplicação de teorias exteriores à sua própria comunidade profissional (2005, p. 176).

         De acordo com Freire (1996), a reflexão é o movimento realizado entre o fazer e o pensar, entre o pensar e o fazer, ou seja, no “pensar para o fazer” e no “pensar sobre o fazer”. Nesse sentido, a reflexão provém da curiosidade sobre a prática docente, uma curiosidade inicialmente ingênua, que, transformada em exercício constante, transforma-se em crítica.
        Trabalhei no período do estágio com Projeto Resgatando Valores e discutimos vários assuntos, tais como: respeito às diferenças, preconceito, ... parecia algo tão simples, no entanto, percebi que muito havia por fazer. Ainda temos muito a desenvolver em nossas salas de aula, pois vivenciei crianças sendo preconceituosas com colegas por causa da cor da pele. Ali discutimos, debatemos, lemos textos, fizemos diversas atividades sobre o assunto e percebi que ainda estamos longe do ideal, porém precisamos dar o primeiro passo.








                                             REVISITANDO POSTAGEM   C

                            Transformar o Mundo
                                                                                                                                  Paulo Freire
“Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes.”

#    Esta postagem foi bem no inicio do curso, eu simplesmente lançava frases soltas nas postagens sem relação nenhuma com minha prática.
         Relaciono esta frase com o texto de Isabel Alarcão-Professores reflexivos- Ela relata que o professor precisa ser reflexivo em uma escola reflexiva gerando condições para seus educados desenvolverem sua criatividade, pois não estou neste mundo para me adaptar a ele, mas para tentar transformá-lo e posso fazer em minha sala de aula com meus alunos tornando-os seres pensantes, questionadores.
         A autora aborda várias questões, entre elas, coloca a importância do aluno questionar perante o que lhe é oferecido, pois para Alarcão o professor não é a única fonte do saber e que o aluno, já não é mais um receptáculo a deixar-se encher de conteúdos.
        A escola deve ser aberta, pensante e flexível a comunidade que se insere, fala também que o professor não deve agir isoladamente dentro da escola deve trabalhar e equipe, sendo animadores da aprendizagem e não apenas estrutores de ensino. O professor precisa se auto-avaliar constantemente seu processo de ensino para ser um professor reflexivo.








                                                REVISITANDO POSTAGEM  B

Compete à escola conduzir os seus educandos à reflexão sobre a importância de ser um sujeito ativo do processo produtivo e, ao mesmo tempo, um cidadão do mundo, preocupado em promover o bem-estar social, sendo capaz de transformar, por intermédio do conhecimento, a desumanização atual em uma sociedade mais ética, justa e fraterna.

      # Revendo esta postagem vejo o quanto aprendi nesta caminhada no curso, pois tenho certeza de que muitas coisas se modificaram na minha prática pedagógica com as leituras disponibilizadas e com os debates oportunizados nas interdisciplinas.
        Segundo Karnal,  sobre o Futuro da escola      Ela não morreu e não morrerá. Em um mundo que buscará mais a inteligência do que o capital ou a força física, o futuro de quem ajuda a pensar é brilhante. O papel da educação tenderá a crescer, porém distante dos padrões atuais. Criatividade, metodologia de argumentação, expressão oral e escrita, raciocínios ponderados e capacidade crítica pavimentam a estrada do futuro. A velha escola morrerá sem muita vela ou flor. A nova será construída pelo nosso esforço de educadores, diretores, coordenadores, alunos e pais. Há um caminho aberto para a escola de amanhã. Tudo pode e deve ser repensado. Boa semana para quem educa e para quem aprende a aprender.”
       Na compreensão da História como possibilidade, é preciso que nós construamos o amanhã a partir da transformação do hoje; é preciso reinventar o mundo. Nessa tarefa a educação é indispensável para formar homens e mulheres que respondam rapidamente às exigências do mundo atual, desenvolvendo capacidades de constatar, comparar, optar e agir. Na educação democrática, é fundamental que professores e alunos tenham uma postura dialógica, isto é, aberta, curiosa, investigativa.




                                      REVISITANDO  POSTAGEM  A


                              

                               

Ao reler esta postagem fiquei chocada comigo mesma, pois apenas postei esta imagem sem comentários, reflexão mais aprofundada. Hoje após uma caminhada no PEAD e com auxilio de diversas leituras posso colocar que precisamos iniciar as mudanças em nossas salas de aula e afirmo que isso já estou desenvolvendo com meus alunos, com proposta de projetos que venham de encontro com as necessidades dos mesmos, sempre dialogando com a turma, incentivando a busca constante por novos caminhos e aprendendo a se posicionarem perante certas situações.
O professor na verdade deve ser aquele que gera questionamentos, promove dúvidas e educa para que seus alunos saibam resolver problemas, e não somente aquele que dá as respostas.    Ressalto aqui - A Pedagogia da pergunta que institui uma aprendizagem mediada por perguntas a partir das quais é possível investigar um problema e encontrar soluções para tal, de modo que vá se desenvolvendo um pensamento ativo, criativo e crítico nos alunos. Para Paulo Freire, a educação não pode acontecer sem esse princípio.

     “O conhecer surge como resposta a uma pergunta. A origem do conhecimento está nas perguntas, ou no ato mesmo de perguntar”.
                                                                     (Paulo Freire)