REVISITANDO POSTAGEM D
“Nestas últimas
atividades, me chama a atenção a necessidade clara da reformulação da
verdadeira finalidade da escola atual, uma instituição preocupada com as
diferenças sociais, culturais, de identidade...de inúmeros saberes.
Fica a indagação:como começar esta mudança?”
Fica a indagação:como começar esta mudança?”
# Fiz esta
postagem em maio de 2015 e hoje posso responder a questão ...esta mudança
começa na minha sala de aula, com meus alunos, com minha prática pedagógica
reformulada.
Segundo
Alarcão,
os professores desempenham um
importante papel na produção e estruturação do conhecimento pedagógico porque
refletem, de uma forma situada, na e sobre a interação que se gera entre o
conhecimento científico [...] e a sua aquisição pelo aluno, refletem na e sobre
a interação entre a pessoa do professor e a pessoa do aluno, entre a
instituição escola e a sociedade em geral. Desta forma, têm um papel ativo na
educação e não um papel meramente técnico que se reduza à execução de normas e
receitas ou à aplicação de teorias exteriores à sua própria comunidade
profissional (2005, p. 176).
De acordo com Freire (1996), a
reflexão é o movimento realizado entre o fazer e o pensar, entre o pensar e o
fazer, ou seja, no “pensar para o fazer” e no “pensar sobre o fazer”. Nesse
sentido, a reflexão provém da curiosidade sobre a prática docente, uma
curiosidade inicialmente ingênua, que, transformada em exercício constante,
transforma-se em crítica.
Trabalhei no período do estágio com
Projeto Resgatando Valores e discutimos vários assuntos, tais como: respeito às
diferenças, preconceito, ... parecia algo tão simples, no entanto, percebi que
muito havia por fazer. Ainda temos muito a desenvolver em nossas salas de aula,
pois vivenciei crianças sendo preconceituosas com colegas por causa da cor da
pele. Ali discutimos, debatemos, lemos textos, fizemos diversas atividades
sobre o assunto e percebi que ainda estamos longe do ideal, porém precisamos
dar o primeiro passo.
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