sábado, 15 de julho de 2017



DEVEMOS LUTAR POR ISTO!!!

                                                  REFLETINDO


O educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão. Uma de suas tarefas primordiais é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se "aproximar" dos objetos cognoscíveis. E  rigorosidade metódica não tem nada que ver com o discurso "bancário" meramente transferidor do perfil do objeto ou do conteúdo. É exatamente neste sentido que ensinar não se esgota no "tratamento" do objeto ou do conteúdo, superficialmente feito, mas se alonga à produção das condições em que aprender criticamente é possÍvel (Freire, 1997, p. 28-9)

domingo, 9 de julho de 2017

                                                       REVENDO 

    Este semestre focou em conceitos muito importantes para a melhoria do sistema educacional, sendo um deles a questão da gestão democrática, pois torna-se fundamental compreender a Gestão Democrática como condição estruturante para termos qualidade na educação. Isso acontece quando a escola cria vínculos com a comunidade dando sentido a proposta pedagógica envolvendo os diferentes indivíduos em uma só missão. Ao longo do trabalho podemos perceber algumas falas e até mesmo questionamentos dos sujeitos envolvidos no processo educacional, o que nos levará a refletir se os mesmos já compreendem a Gestão Democrática como algo essencial dentro da comunidade escolar e que atitudes estão sendo tomadas para que todos tenham sucesso dentro de suas ações.
      Além de outros tópicos também com sua relativa importância para a educação de qualidade, nem tudo está ativo em algumas escolas, mas o principal é que todos tomem consciência de sua participação neste processo de construção de uma nova educação e comecem a fazer o seu melhor e lutar por mudanças
    Convido a assistir este vídeo, como se fosse uma conclusão de tudo que foi falado neste semestre .


                                      https://youtu.be/HoBUWCCVcPA



REFLETINDO SOBRE O PROFESSOR REFLEXIVO


      Atualmente, muito se defende a necessidade de formar professores que reflitam sobre sua prática, no intuito de modificá-la, melhorando-a não só em benefício do professor, mas de todos que compõem a comunidade escolar.
     Segundo Alarcão,
os professores desempenham um importante papel na produção e estruturação do conhecimento pedagógico porque refletem, de uma forma situada, na e sobre a interação que se gera entre o conhecimento científico [...] e a sua aquisição pelo aluno, refletem na e sobre a interação entre a pessoa do professor e a pessoa do aluno, entre a instituição escola e a sociedade em geral. Desta forma, têm um papel ativo na educação e não um papel meramente técnico que se reduza à execução de normas e receitas ou à aplicação de teorias exteriores à sua própria comunidade profissional (2005, p. 176).
         De acordo com Freire (1996), a reflexão é o movimento realizado entre o fazer e o pensar, entre o pensar e o fazer, ou seja, no “pensar para o fazer” e no “pensar sobre o fazer”. Nesse sentido, a reflexão provém da curiosidade sobre a prática docente, uma curiosidade inicialmente ingênua, que, transformada em exercício constante, transforma-se em crítica. Essa reflexão crítica permanente deve constituir-se como orientação prioritária para a formação continuada dos professores que buscam a transformação por meio de sua prática educativa.
       Um “professor reflexivo” não para de refletir a partir do momento em que consegue sobreviver na sala de aula, no momento em que consegue entender melhor sua tarefa e em que sua angústia diminui. Ele continua progredindo em sua profissão mesmo quando não passa por dificuldades e nem por situações de crise, por prazer ou porque não o pode evitar, pois a reflexão transformou-se um uma forma de identidade e de satisfação profissionais. Ele conquista métodos e ferramentas conceituais baseados em diversos saberes e, se for possível, conquista-os mediante interação com outros profissionais. Essa reflexão constrói novos conhecimentos, os quais, com certeza, são reinvestidos na ação. Um profissional reflexivo não se limita ao que aprendeu no período de formação inicial, nem ao que descobriu em seus primeiros anos de prática. Ele reexamina constantemente seus objetivos, seus procedimentos, suas evidencias e seus saberes. 


sábado, 1 de julho de 2017

                     SISTEMA ESTADUAL DE AVALIAÇÃO PARTICIPATIVA: UMA            REFLEXÃO CRÍTICA

      O Sistema Estadual de Avaliação Participativa (SEAP) é uma política pública instituída pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, em 2012, para construir diagnósticos qualitativos na Rede Estadual de Ensino a fim de aperfeiçoar a gestão educacional e o controle público, incidindo na melhoria do processo de ensino-aprendizagem com vistas a alcançar uma educação de qualidade com cidadania (SEDUC, 2012). A coordenação está sob a responsabilidade da Secretaria Estadual de Educação - SEDUC e tem como público alvo ela mesma, as Coordenadorias Regionais de Educação - CRE e as Escolas Públicas Estaduais do Rio Grande do Sul. Através da análise feita com os indivíduos envolvidos no processo a ideia inicial é chegar a uma leitura sociológica da localidade em uma análise microssociológica da escola, Coordenadoria e SEDUC (SEDUC, 2012), já que os conhecedores da realidade são os sujeitos do contexto.
      As DIMENSÕES revelam todas as condições sob as quais funciona um nível institucional, seja ela a escola, a Coordenadoria ou a SEDUC. São elas:
Dimensão 1 - Gestão Institucional;
Dimensão 2 - Espaço Físico da Instituição;
Dimensão 3 - Organização e Ambiente de Trabalho;
Dimensão 4 - Condições de Acesso, Permanência e Sucesso na Escola;
Dimensão 5 - Formação dos Profissionais da Educação;
Dimensão 6 - Práticas Pedagógicas e de Avaliação.

         A intenção é possibilitar que a comunidade escolar, as coordenadorias regionais e a Seduc façam um momento de reflexão sobre as suas praticas.
                                                         PLANO DE AÇÃO
A dinâmica do processo didático e do conhecimento que se ensina, aprende e (re)constrói na escola, solicita  que o professor incentive e promova o hábito de estudos, leituras e discussões coletivas de textos, tanto os que trazem subsídios aos conteúdos específicos, quanto os que ampliam e aprofundam bases, encaminhamentos e concepções do ato educativo de ensinar e aprender, que caracteriza a especificidade da escola e do conhecimento que deve ser garantido. Sendo assim, a função e/ou a “missão” do professor neste processo dos projetos de aprendizagem, requer dele, então uma ampla e bem apoiada visão dos fundamentos, princípios e conceitos do processo didático.
Propiciando o desenvolvimento do currículo da escola, visando melhor e mais eficiente desempenho do trabalho didático-pedagógico e, obviamente, a melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem, tem o presente plano a função de orientar e avaliar todas as atividades , dinamizando, facilitando a aproximação do aluno com inúmeros meios de aprendizagem.
        Promover no ambiente escolar momento que possibilitem aos alunos, avaliar e repensar sua aprendizagem, almejando assim, a melhoria da qualidade do processo ensino aprendizagem.
       Temos encontrado que esta inversão de papéis pode ser muito significativa.  Quando o aprendiz é desafiado a questionar, quando ele se perturba e necessita pensar para expressar suas dúvidas, quando lhe é permitido formular questões que tenham significação para ele, emergindo de sua história de vida, de seus interesses, seus valores e condições pessoais, passa a desenvolver a competência para formular e equacionar problemas.  Quem consegue formular com clareza um problema, a ser resolvido, começa a aprender a definir as direções de sua atividade.

           A situação de projeto de aprendizagem pode favorecer especialmente a aprendizagem de cooperação, com trocas recíprocas e respeito mútuo.  Isto quer dizer que a prioridade não é o conteúdo em si, formal e descontextualizado.  A proposta é aprender conteúdos, por meio de procedimentos que desenvolvam a própria capacidade de continuar aprendendo, num processo construtivo e simultâneo de questionar-se, encontrar certezas e reconstruí-las em novas certezas.  Isto quer dizer: formular problemas, encontrar soluções que suportem a formulação de novos e mais complexos problemas.  Ao mesmo tempo, este processo compreende o desenvolvimento continuado de novas competências em níveis mais avançados, seja do quadro conceitual do sujeito, de seus sistemas lógicos, seja de seus sistemas de valores e de suas condições de tomada de consciência.