domingo, 24 de julho de 2016

                              A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO EM SALA DE AULA


                                         
                            




            A palavra Lúdico vem do latim Ludus, que significa jogo, divertimento, gracejo,
escola. Este brincar também se relaciona à conduta daquele que joga, que brinca e se diverte. Por sua vez, a função educativa do jogo oportuniza a aprendizagem do
indivíduo: seu saber, seu conhecimento e sua compreensão de mundo. Na história de nosso desenvolvimento, sabemos que o ser humano tem recebido inúmeras designações: Homo Sapiens, porque possui como função o raciocínio para aprender e conhecer o mundo; Homo Faber, porque fabrica objetos e utensílios; e, Homo Ludens porque é capaz de dedicar-se às atividades lúdicas, ou seja, ao jogo. Pode-se dizer que o ato de jogar é tão antigo quanto à própria humanidade. Jogar é uma atividade natural do ser humano. Através do jogo e do brinquedo, o mesmo reproduz e recria o mundo a sua volta.
         O lúdico pode trazer à aula um momento de felicidade, seja qual for a etapa de
nossas vidas, acrescentando leveza à rotina escolar e fazendo com que o aluno registre
melhor os ensinamentos que lhe chegam, de forma mais significativa
       O brincar pode ser visto como um recurso mediador no processo de ensinoaprendizagem, tornando-o mais fácil. O brincar enriquece a dinâmica das relações
sociais na sala de aula. Possibilita um fortalecimento da relação entre o ser que ensina e
o ser que aprende.
         O brincar é atividade fundamental para crianças pequenas, é brincando que elas descobrem o mundo, se comunicam e se inserem em um contexto social. Brincar é um direito da criança, além de ser de suma importância para seu desenvolvimento.
          Para Vigotski(2007), na abordagem histórico-cultural, brincar é satisfazer
necessidades com a realização de desejos que não poderiam ser imediatamente satisfeitos. O  brinquedo  seria um mundo ilusório, em que qualquer desejo pode ser realizado.
                                                BRINCAR É COISA SÉRIA II

                                          





     Ainda sobre a importância do lúdico, Jean Piaget (1976)  foi um dos teóricos que mostrou através de seus estudos sobre o desenvolvimento cognitivo das crianças que o lúdico é obrigatório nas atividades intelectuais,  já que contribui e enriquece o desenvolvimento cognitivo. Piaget  ao criar  jogos  relacionados ao desenvolvimento intelectual na infância, comprovou que  o brincar é uma ferramenta de ensino e é um facilitador da aprendizagem.
      Assim, entende-se que o brincar é muito mais do que a expressão da fantasia e descontração. Enquanto um adulto vê apenas cubos sendo encaixados na caixa de madeira, para a criança aquilo significa experimentar novas possibilidades, conhecer novas formas, cores e texturas.  Ao brincar, ela está desenvolvendo o pensamento, a coordenação motora, a atenção e a lógica.

sábado, 28 de maio de 2016

                                                          LIBRAS NA ESCOLA

          A escola é muito importante na formação dos sujeitos em todos os seus aspectos. É um lugar de aprendizagem, de diferenças e de trocas de conhecimento, precisando, portanto atender a todos sem distinção, a, fim de não promover fracassos, discriminações e exclusões.
            Diferente dos ouvintes, grande parte das crianças surdas entram na escola sem o conhecimento da língua, sendo que a maioria delas vem de famílias ouvintes que não sabem a língua de sinais, portanto, a necessidade que a LIBRAS seja, no contexto escolar, não só língua de instrução, mas, disciplina a ser ensinada, por isso, é imprescindível que o ensino de LIBRAS seja incluído nas séries iniciais do ensino fundamental para que o surdo possa adquirir uma língua e posteriormente receber informações escolares em língua de sinais.
           O papel da língua de sinais na escola vai além da sua importância para o desenvolvimento do surdo, por isso, não basta somente a escola colocar duas línguas nas classes, é preciso que haja a adequação curricular necessária, apoio para os profissionais especializados para favorecer surdos e ouvintes, a fim de tornar o ensino apropriado a particularidade de cada aluno. Sobre isso Skliar menciona:
         Segundo SKLIAR (2005, p. 27): “ Usufruir da língua de sinais é um direito do surdo e não uma concessão de alguns professores e escolas”.
          A escola deve apresentar alternativas voltadas ás necessidades lingüísticas dos surdos, promovendo estratégias que permitam a incursão e o desenvolvimento da língua de sinais como primeira língua.
        As diferentes formas de proporcionar uma educação à criança de uma escola, dependem das decisões político-pedagógicas adotadas pela escola. Ao optar por essa educação, o estabelecimento de ensino assume uma política em que duas línguas passarão a ser exercitadas no espaço escolar.  

                                                           A MÚSICA NA ESCOLA

                                                

             As primeiras manifestações musicais no Brasil iniciaram-se com o processo de Colonização, necessariamente com a chegada da Família Real. Essas primeiras informações musicais eruditas foram trazidas ao Brasil pelos portugueses, por intermédio dos Jesuítas, estes tinham por objetivo principal catequizar os nativos, assim, encontrou na arte e especificamente na música o principal meio de sensibilizar os indígenas. A música utilizada pelos jesuítas era o cantochão, por aparentar ser simples e singela, com ritmo livre, esse tipo de música era utilizada para acompanhar os rituais litúrgicos da Igreja Católica. 
Em 1808, com a chegada da Família Real no Brasil, a música passa a ter lugar de destaque, como a música não podia se limitar a Igreja, chegando assim aos teatros, nos quais recebiam companhias de ópera e operetas. 
             No ano de 1854 é decretado oficialmente o ensino de música nas escolas públicas brasileiras, que passou a processar de dois modos: noções de música e exercícios de canto. Mas esse decreto não dava orientações de como deveria ser direcionada o ensino. No ano seguinte outro decreto faz a exigência de contratação de professores de música através de concurso público. 
             Os benefícios das aulas de música são vistos desde os primeiros anos escolares.
             A música é reconhecida por muitos pesquisadores como uma espécie de modalidade que desenvolve a mente humana, promove o equilíbrio, proporcionando um estado agradável de bem-estar, facilitando a concentração e o desenvolvimento do raciocínio, em especial em questões reflexivas voltadas para o pensamento filosófico. 
              A música pode contribuir, tornando o ambiente escolar mais agradável e alegre, ajudando na socialização das crianças com seu grupo escolar, podendo ainda ser usada para relaxar os alunos depois de atividades físicas, acalmando os alunos diante da tensão de uma prova, por exemplo, além de ser um poderoso recurso didático.

domingo, 27 de março de 2016

                                O QUE É ARGUMENTAR?
 Segundo Anthony Weston
             Algumas pessoas pensam que argumentar é apenas expor os seus preconceitos de uma forma nova. É por isso que muitas pessoas pensam também que os argumentos são desagradáveis e inúteis. Argumentar pode confundir se com discutir. Neste sentido, dizemos por vezes que duas pessoas discutem, como numa espécie de luta verbal. Acontece muito. Mas não é isso o que os argumentos realmente são.
             Os argumentos são essenciais, em primeiro lugar, porque são uma forma de tentar descobrir quais os melhores pontos de vista. Nem todos os pontos de vista são iguais. Algumas conclusões podem ser apoiadas com boas razões; outras, com razões piores. Mas muitas vezes não sabemos quais são as melhores conclusões. Precisamos apresentar argumentos para apoiar diferentes conclusões, e depois avaliar tais argumentos para ver se são realmente bons.
       Neste semestre estamos exercitando isto, parecia tão simples, no entanto, muitas vezes parece muito complicado, pois envolve vários fatores, tais como: pensar, refletir verdadeiramente, organizar as idéias e colocá-las no papel.
     Mas vamos conseguir!!!! Somos professoras capazes.



domingo, 20 de março de 2016

                                                 

       "As qualidades e virtudes são construídas por nós no esforço que nos impomos para diminuir a distância entre o que dizemos e fazemos", escreveu o educador Paulo Freire.
          Nesta primeira aula do terceiro semestre fomos levadas a repensar nossas postagens no blog. Será que realmente estão todas adequadas as necessidades do curso de Educação? São textos qualificados ou simplesmente jogamos algo no portfólio para cumprir a tarefa.
        Na verdade, percebi que como profissionais da educação precisamos observar melhor o que escrevemos e necessitamos estar abertos para o crescimento, a qualificação.
        Percebi também o quanto modifiquei minhas postagens desde o inicio do curso até aqui. Acredito que venho me qualificando a cada aula, cada leitura. Que alegria perceber isto.


domingo, 6 de março de 2016

           

                              Estou muito feliz por conseguir vencer os obstáculos.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

          QUESTÕES ETNICO-RACIAIS NA LITERATURA INFANTIL
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                 O Brasil, por ser um país multiétnico, conta com uma grande riqueza cultural, artística e racial. De outra parte, alguns grupos e classes, como negros, índios e homossexuais, encontram dificuldades nas relações sociais devido a preconceitos e discriminação.
               O educador precisa estar ciente das leis e dos parâmetros que regem a educação, sua gestão, estratégias e organização. Importa, também, apropriar-se das políticas e ações afirmativas que se referem às relações étnicas e raciais no cotidiano escolar. Tal postura é conveniente tanto no ambiente de sala de aula quanto nos demais espaços de convivência educativa. No processo de alfabetização, também é importante que se valorize outra estética, não só aquela da pele clara e olhos azuis ou verdes, mas o sentido de beleza presente na pele negra, nos cabelos enrolados. Para, já no período inicial da escolarização, promover, assim, uma mudança de paradigma em relação à questão racial.
             Outro exemplo comum na educação infantil e nos anos iniciais, ao se trabalhar as cores, é identificar o lápis “cor de pele” com uma cor clara, próxima de um bege-róseo. Com isso, de modo inconsciente, vai-se construindo um modelo de beleza e identidade branqueado.
             Em livros de história, aparentemente ingênuos ou em deliciosos contos de fada, não é difícil perceber, através da trama, dos personagens e dos diálogos, se não do próprio assunto, a classe a que os autores pertencem ou que representam, com suas concepções de vida, seus valores e seus preconceitos. (AZEVEDO In; ZILBERMAN, 1988: 336).

            Precisamos estar atentos para esta questão, pois até ontem passávamos para nossos alunos histórias que de certa forma são discriminatória. Precisamos ampliar nosso horizonte e observar outros caminhos na literatura infantil para contemplar o todo.
                                 O BRINCAR NA INFÂNCIA

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          Quando se é criança brincar torna-se o seu trabalho, e essa brincadeira faz parte de sua formação como ser humano. No início a criança usa da brincadeira para descobrir o mundo, suas formas, seus sabores. 
        Com o passar do tempo a brincadeira passa a ser uma imitação do mundo que a rodeia, a criança brinca imitando aquilo que mostra ser atrativo a ela. Inicialmente a brincadeira é um ato individual, descompromissado, até mesmo egoísta, onde ela busca instintivamente o seu desenvolvimento pessoal. Mas com o seu desenvolvimento a criança passa ter outras expectativas do mundo, e passa assim a ser um ser social, ela interage com o mundo que a rodeia, e as suas brincadeiras passam a ser expressões desse mundo, imitação de seus ídolos, desmontar para simplesmente tentar arrumar as coisas. Mas como ser sociável, ele passa a interagir com outras crianças, suas brincadeiras ficam cada vez mais complexas, para interagir com o outro é necessário criar regras, métodos, portanto desta forma, e por isso, brincar torna-se um novo meio de aprender a conviver com uma sociedade que naturalmente necessita de regras a serem seguidas, as brincadeiras passam a jogos complexos. 


                                CONCEITO DE INFÂNCIA
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               Pensar a infância e a educação no momento atual requer um grande esforço e uma profunda reflexão por parte da escola e da sociedade. Ao longo dos séculos, a criança vem assumindo diferentes papéis de acordo com a época e a sociedade em que está inserida. A concepção de infância é uma noção historicamente construída e consequentemente vem mudando, não se manifestando de maneira homogênea nem mesmo no interior de uma mesma sociedade e época. A criança desenvolve-se pela experiência social, nas interações que estabelece, desde cedo, com a experiência sócio-histórica dos adultos e do mundo por eles criado. Dessa forma, a brincadeira é uma atividade humana, na qual as crianças são introduzidas constituindo-se em um modo de assimilar e recriar a experiência sócio-cultural dos adultos.
            Conceito de infância tudo que existe hoje passou por um processo até chegar ao que é. A existência de muitas coisas só é compreendida quando se conhece seu contexto histórico e cultural. Segundo Kramer (2007), as visões sobre a infância são construídas social e historicamente. A inserção concreta das crianças e seus papéis variam com as formas de organização da sociedade. Assim, a ideia de infância não existiu sempre e da mesma maneira.                                           

             Faria (1997, p.9) ressalta que “a criança será percebida pela sociedade de forma diversificada ao longo dos tempos, conforme as determinações das relações de produção vigentes em cada época”. De acordo com Faria, apresentarei um breve histórico da infância em diferentes épocas e seu significado também para o sistema capitalista.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

                    UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
                                             PEDAGOGIA EAD
                                  REGINA MAURO AGRA CORREA

       
                                  Resultado de imagem para IMAGENS DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL FREUD

Ao longo dos tempos, a sociedade vem, pouco a pouco, se familiarizando e compreendendo as diferentes formas de expressão da sexualidade infantil.
A sexualidade é reconhecida como um instinto com o qual as pessoas nascem e que se expressa de formas distintas de acordo com as fases do desenvolvimento que são:

Fase Oral- 0 a 1 ano
Fase Anal- 2 a 3 anos
Fase Fálica- 4 a 6 anos
Período de Latência- 6 a 11 anos
Fase Genital-  a partir de 11 anos

Freud de certa forma revolucionou toda uma sociedade conservadora com suas teorias a cerca do desenvolvimento sexual. Atualmente ainda estudamos, pesquisamos, tentando entender seus pensamentos. A educação ainda parece viver em tempos passados em alguns momentos, pois certos assuntos ainda são tratados com muita resistência, temor. No entanto, na contramão aqui estamos nos apropriando cada vez mais de idéias revolucionárias e de grande valia para a educação.





As Contribuições de Freud para a Educação

Freud, entre seus vários estudos sobre a psicanálise, desenvolveu o estudo da construção do conhecimento. Este estudo nos permite compreender o processo da aprendizagem no indivíduo. Freud diz que aprender é poder indagar e esta ação tem como consequência principal o ato de pensar.
Outro estudo de Freud passa pelo processo de construção de nossa identidade. Para Freud a construção da identidade passa pelo processo de desenvolvimento humano onde se constrói através do contexto cultural e das relações inter-pessoais.
              Para Freud o processo de aprendizagem da criança passa pelo processo da identificação. Para ele, a criança tende a imitar os adultos que servem como referencia para ela. Neste sentido, a pertinência da postura do professor em sala de aula e dos pais em casa. Para o professor essa ferramenta para construção do aprendizado em sala de aula deve ser utilizada de forma a passar valores (família) e a educação (escola).

Percebe-se que os estudos desenvolvidos por Freud são pertinentes no processo de ensino e aprendizagem em sala de aula e bastante culturais, possibilitando ao professor ferramentas pedagógicas que possibilite elaborar, desenvolver e aplicar em sala de aula para formação da identidade da criança e na construção do conhecimento.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

                                        TECNOLOGIAS X EDUCAÇÃO

     Redes sociais, e-mail, aplicativos de comunicação instantânea e o consumo cada vez maior de smartphones e tablets. Estes são alguns aspectos que interferem na educação das crianças de hoje. Difícil é imaginar o mundo sem os avanços tecnológicos. O uso da tecnologia nos ambientes educacionais é cada vez mais frequente, e isso traz boas e más consequências.
Há também a dispersão causada pelos aparatos tecnológicos, o que atrapalha o desenvolvimento educacional. Os profissionais da educação têm então que assumir cada vez mais um papel de controlador e direcionador do uso da tecnologia,
Certo mesmo é que se tornou impossível promover educação sem tecnologia
Quais são os apectos positivos:
  • despertar da curiosidade;
  • aumento da criatividade, principalmente nos casos de utilização no auxilio á aprendizagem de crianças com necessidades especiais
  • uma ferramenta poderosa como auxílio no aprendizado, como por exemplo a utilização de softwares educacionais (multimídia);
  • uma produtividade maior em relação ao tempo necessário ao estudo propriamente dito; 
E, onde as principais desvantagens seriam:
      -     a falta de preparo dos próprios educadores e educandos;
  • as influências negativas causadas pela utilização de técnicas relacionadas com a tecnologia (computadores), ou seja, a utilização excessiva das máquinas e se realmente a utilização da tecnologia (computadores) significará um aperfeiçoamento efetivo do ensino no país.
  Fica ainda a pergunta: - Estamos preparados?

                                                     PROFESSOR  X QUALIDADE

     
Em primeiro lugar, os professores têm de dominar as habilidades exigidas dos alunos, como pensamento crítico, capacidade de resolver problemas e de tomar decisões, boa comunicação e disposição para o trabalho colaborativo. Os programas de formação crescem em todo o mundo. O professor é um líder e precisa atuar como tal na sua sala de aula - o que também vale para o diretor. Além disso, em alguns momentos, a escola necessita usar procedimentos típicos de empresas, como avaliar constantemente os processos e analisar onde avançar e onde retroceder. Os docentes precisam trabalhar mais integrados. Não é possível fazer as mudanças necessárias se cada profissional continuar pensando individualmente. Dominar as novas linguagens, especialmente a da internet, é outro ponto importante e que precisa de atenção. Não basta deixar que as crianças usem a tecnologia em sala de aula. É preciso dominá-la para atribuir novo significado a esse uso. 
    E será que o professor sabe disso tudo?

    Com certeza, o professor é um ser humano  como outro qualquer, com falhas e limitações, porém ele também tem um poder de criar, inventar, buscar, e é isso que faz deste profissional um ser especial.
                            FATORES QUE INTERFEREM NA ALFABETIZAÇÃO

        É importante registrar que a criança, no transcurso do dia-a-dia, vivencia usos de escrita, percebendo que se escreve para comunicar alguma coisa, para auxiliar a memória, para registrar informações. E que da mesma forma recorremos à escrita, através da leitura, para, também, obter-se informações, e buscar entretenimento. É hora, então, de a escola parar de simplesmente ensinar a escrita, para dar espaço a uma escrita dinâmica, explorando as idéias, as emoções, as inquietações, escrevendo e deixando escrever. (Kramer, 2000).
       Conseqüentemente, a escola precisa pensar a alfabetização como processo dinâmico, como construção social, fundada nos diferentes modos de participação das crianças nas práticas culturais de uso da escrita, transcendendo a visão linear, fragmentada e descontextualizante presente nas salas de aula onde se ensina/aprende a ler e a escrever.

       Após a leitura dos textos indicados nas interdisciplinas, percebo que há muito já foi feito por uma nova forma de alfabetizar, no entanto, ainda precisamos ir mais além...e colocar em prática todas as nossas aprendizagens durante este curso. A partir dessa mudança poderemos refletir, verificar, concluir se estamos contribuindo efetivamente para o bem maior na educação.
                                        REFLETINDO/ALFABETIZAÇÃO

       A educação em plena era digital vem enfrentando muitos desafios acerca da alfabetização . E um dos gargalos na educação é o analfabetismo que ainda está num índice  muito elevado no país.
             Mediante a análise das teorias de Piaget, Vygotsky e Ferreiro e suas contribuições à alfabetização e os estudos feitos, pode-se pensar nos fatores que interferem no processo de alfabetização e redefinir a posição da escola neste novo cenário de mudanças aceleradas e desordenadas da sociedade contemporânea. E é ai que entra o letramento como uma proposta de superar os vários fracassos, usando os termos como alfabetizar – letrando, apontados como o caminho para superação dos problemas enfrentados nesta etapa de escolarização. Diante de tudo que foi há alguns educadores que ainda só alfabetizam através dos sistemas de codificar e decodificar os símbolos gráficos.
         A alfabetização é um campo aberto, no qual o conflito entre teorias é fundamental para o progresso do conhecimento. Mas é importante levar em conta a compreensão sobre as visões de mundo, de homem e de sociedade que as sustentam para que o professor possa decidir de um modo mais crítico e consciente, sobre os quais, os ajudarão a concretizar os fins de uma educação formada da cidadania de nossos aprendizes.
        As investigações de Ferreiro demonstram que, questão crucial da alfabetização é de natureza conceitual e não perceptual. Ela mudou radicalmente as concepções sobre a origem dos estudos da aquisição da leitura e da escrita. Ferreiro introduziu uma nova didática da língua, onde a alfabetização é uma construção do conhecimento não um lugar de acumulo de informações sem significado para a criança.




quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

 Refletindo sobre Emilia Ferreiro:

           Emília Ferreiro critica a alfabetização tradicional, porque a prontidão das crianças para o aprendizado da leitura e da escrita por meio de avaliação de percepção e de motricidade (coordenação). O peso para o aspecto externo da escrita é excessivo, deixando de lado suas características como a compreensão da escrita e sua organização. Seguindo esse raciocínio o contato da criança com a organização da escrita é adiado para quando ela for capaz de ler as palavras isoladas, embora a relação com os textos inteiros sejam enriquecida. Portanto a alfabetização também é uma forma de se apropriar das funções sociais da escrita. 
             Atualmente, alguns professores definem o processo de alfabetização como sinônimo de uma técnica. Entretanto no processo de alfabetização inicial, nem sempre esses critérios são utilizados. Os professores ensinam da mesma maneira como aprenderam quando eram alunos, e não aceitam os erros que seus alunos cometem.
         Cabe aqui uma pausa para refletir:
        - Sabemos de tudo isso e estamos realmente colocando em nossa prática pedagógica no dia a dia?

          Respondendo por mim...confesso que desde que iniciei no magistério já modifiquei bastante o modo de tentar transferir um pouco  que sei aos meus amados alunos e tenho certeza que ainda modificarei bastante, pois nada na educação pode ser rígido, estático.