Refletindo sobre
Emilia Ferreiro:
Emília Ferreiro critica a
alfabetização tradicional, porque a prontidão das crianças para o aprendizado
da leitura e da escrita por meio de avaliação de percepção e de motricidade
(coordenação). O peso para o aspecto externo da escrita é excessivo, deixando
de lado suas características como a compreensão da escrita e sua organização.
Seguindo esse raciocínio o contato da criança com a organização da escrita é
adiado para quando ela for capaz de ler as palavras isoladas, embora a relação
com os textos inteiros sejam enriquecida. Portanto a alfabetização também é uma
forma de se apropriar das funções sociais da escrita.
Atualmente, alguns professores
definem o processo de alfabetização como sinônimo de uma técnica. Entretanto no
processo de alfabetização inicial, nem sempre esses critérios são utilizados.
Os professores ensinam da mesma maneira como aprenderam quando eram alunos, e
não aceitam os erros que seus alunos cometem.
Cabe aqui uma pausa para refletir:
- Sabemos de tudo isso e estamos realmente colocando em nossa prática
pedagógica no dia a dia?
Respondendo por mim...confesso que desde que iniciei no magistério já
modifiquei bastante o modo de tentar transferir um pouco que sei aos meus amados alunos e tenho
certeza que ainda modificarei bastante, pois nada na educação pode ser rígido,
estático.
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