terça-feira, 17 de janeiro de 2017

                                                        PEDAGOGIA  DA  PERGUNTA
                                               
     


            Entre educador e educandos não há mais uma relação de verticalidade, em que um é o sujeito e o outro objeto. Agora a pedagogia é dialógica, pois ambos são sujeitos do ato cognoscente. É o “aprender ensinando e o ensinar aprendendo”. O diálogo, em Freire, exige um pensar verdadeiro, um pensar      crítico. Este não dicotomiza homens e mundo, mas os vê em contínua interação. Como seres inacabados, os homens se fazem e refazem na interação com mundo, objeto de sua práxis transformadora. (Boufleuer, 1991) A prática pedagógica passa a ser uma ação política de troca de concretudes e de transformação.
     A Pedagogia da pergunta institui uma aprendizagem mediada por perguntas a partir das quais é possível investigar um problema e encontrar soluções para tal, de modo que vá se desenvolvendo um pensamento ativo, criativo e crítico nos alunos. Para Paulo Freire, a educação não pode acontecer sem esse princípio.
    A pergunta desperta e conserva a curiosidade e a crítica e, nesse percurso, acaba melhorando consideravelmente a maneira de pensar, imaginar e criar como resultado do exercício de diferentes habilidades e competências.
    O conhecer surge como resposta a uma pergunta. A origem do conhecimento está nas perguntas, ou no ato mesmo de perguntar”.
(Paulo Freire)
     O professor na verdade deve ser aquele que gera questionamentos, promove dúvidas e educa para que seus alunos saibam resolver problemas, e não somente aquele que dá as respostas.
    Por isso, desafie-se a não dar respostas e sim criar espaços e tempos nas aulas para torná-las mais criativas e interativas e desafie seus alunos a buscar novas perguntas! Assim, os encontros se tornarão cada vez mais significativos e construtivos


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