PEDAGOGIA DA PERGUNTA
Entre educador e educandos não há mais uma relação de
verticalidade, em que um é o sujeito e o outro objeto. Agora a pedagogia é
dialógica, pois ambos são sujeitos do ato cognoscente. É o “aprender ensinando
e o ensinar aprendendo”. O diálogo, em Freire, exige um pensar verdadeiro, um
pensar crítico. Este não dicotomiza
homens e mundo, mas os vê em contínua interação. Como seres inacabados, os
homens se fazem e refazem na interação com mundo, objeto de sua práxis
transformadora. (Boufleuer, 1991) A prática pedagógica passa a ser uma ação
política de troca de concretudes e de transformação.
A Pedagogia da pergunta institui uma aprendizagem mediada por perguntas
a partir das quais é possível investigar um problema e encontrar soluções para
tal, de modo que vá se desenvolvendo um pensamento ativo, criativo e crítico
nos alunos. Para Paulo Freire, a educação não pode acontecer sem esse
princípio.
A pergunta desperta e conserva a curiosidade e a crítica e, nesse
percurso, acaba melhorando consideravelmente a maneira de pensar, imaginar e
criar como resultado do exercício de diferentes habilidades e competências.
O conhecer surge como resposta a uma pergunta. A origem do conhecimento
está nas perguntas, ou no ato mesmo de perguntar”.
(Paulo Freire)
(Paulo Freire)
O professor na verdade deve ser aquele que
gera questionamentos, promove dúvidas e educa para que seus alunos saibam
resolver problemas, e não somente aquele que dá as respostas.
Por isso, desafie-se a não dar respostas e
sim criar espaços e tempos nas aulas para torná-las mais criativas e
interativas e desafie seus alunos a buscar novas perguntas! Assim, os encontros
se tornarão cada vez mais significativos e construtivos
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