sábado, 21 de janeiro de 2017

                  REFLEXÕES EM TORNO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO ESCOLAR         

          Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs (BRASIL, 1997), um dos objetivos mais significativos quando se trata do ensino de História relaciona-se à questão de identidade. É de grande relevância que os estudos de História estejam permanentemente elencados na estruturação da noção de identidade, ao longo da instauração de relações entre identidades individuais e sociais. Esse ensino deve também permitir que os alunos se compreendam partindo de suas próprias representações, do tempo em que vivem introduzidos em um grupo e ao mesmo tempo retomem a diversidade e executem uma análise crítica de uma memória que é perpassada
        É sabido que existem vários problemas em sala de aula e muitos desses problemas surgidos na educação, afeta de alguma forma o método que é repassado os conteúdos disciplinares, onde, em uma simples dificuldade com o veículo escolar, pode vir a ocasionar consideravelmente certo atraso no conteúdo disciplinar. Diante disso, é perceptível que a disciplina de história se encontra inserida dentro de uma atmosfera problemática, porém, tenta sobressair-se, tendo em vista que ela é a ciência humana básica na formação do aluno, pois tem a capacidade de fazer com que o aluno compreenda a realidade que o cerca e, por conseguinte, abastecer-se de espírito crítico que o habilitará a entender a mesma realidade.
       Assim sendo, é visto que o ensino de História, atualmente, vive uma conjuntura de crise:
 Crise que espelha as modificações da própria produção científica, que, de certa forma, ampliaram o leque de possibilidades do pensar, do fazer e do escrever a história. Crise, período criativo, pois obrigou os profissionais a  questionar criticamente os alicerces, os pressupostos teórico-metodológicos da ciência e do ensino, obrigando-os a propor experiências múltiplas, procurando superar o tradicional modelo que, introduzido no século XIX, foi ganhando consistência e relevância, espraiando-se pelas instâncias da sociedade – escola, família e produção cultural –, tornando-se hegemônico. (NADAI, 1992, p. 144).

          Para Martins (2012, p. 768), o crescimento do estudo e ensino de História nos últimos anos tem sido gritante, no entanto, lecionar essa disciplina vem sendo um desafio preocupante, pois reclamações são vistas de ambos os lados, sejam elas por parte dos professores que relatam a falta de estimulo e deficiência dos alunos, no que tange a aprendizagem dos conteúdos de História, e, por parte dos alunos queixando-se a todo o momento que a disciplina de história é enfadonha e que não tem interesse em estudar sobre o passado e/ou “quem já morreu”.

      Pensar a respeito do ensino de História é seguir por desafios diversos. 

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